Este pequeno texto tem intenção de direcionar acertos e, quem sabe, gerar uma mudança de postura de nossas ações dentro do Movimento.
O fato de ser um Movimento onde os adultos são voluntários, não significa dizer que podemos realizar ações, fazermos atividades e termos uma postura amadora. Não podemos tomar como padrão fazermos de qualquer jeito achando que os jovens sempre vão aceitar. O padrão deve ser a superação das suas expectativas.
Um Escotista com postura profissional sabe que, para atingir seus objetivos, não basta fazer apenas aquilo para o que foi acordado como chefe de tropa ou diretor, ele ou ela precisa fazer além do esperado e, para isso, é necessário buscar o melhor todo tempo, precisa ser consistente. Como você realiza as suas atividades? Com base naquilo que precisa ou naquilo que pode?
1. Faça tudo bem feito. Precisamos dar atenção aos detalhes em tudo que fazemos. Ao planejarmos uma reunião, atividade regional ou ajudar os jovens no ciclo de programa, devemos pensar em todos os detalhes: transporte, alimentação, equipamento, horários, enfim, tudo com relação à logística. Não devemos poupar esforços para fazermos bem feito.
2. Atitude Positiva. Devemos sempre ter uma atitude positiva com relação às nossas ações e aos demais. Não custa nada tratarmos as pessoas como queremos ser tratamos. Ter uma mente orientada à solução e não a problemas. Tenha a capacidade de reconhecer os erros pessoais, erros dos demais e das atividades, mas também de direcionar sugestões para os acertos.
3. Trabalhe em Equipe. Ensinamos aos jovens como trabalhar em equipe, mas deixamos a desejar quando passamos para o nível adulto. Pense na sua postura em atividades distritais ou regionais. Você faz algo pelos demais e pelo bem da atividade? Sabe se comunicar de forma efetiva com sua equipe? Sabe fazer sem esperar que peçam? Consegue enxergar o que precisa ser feito?
4. Segurança. Considere a gestão de risco e segurança em atividades ao ar livre. Leia o POR e o livro Padrões de Atividades, esses são pontos básicos e iniciais com relação à gestão de risco dentro do Movimento, em seguida, vá além. Busque informações de como identificar perigos e riscos, aprenda em profundidade sobre gestão de segurança ao ar livre. Aprenda a fazer um relatório e levantamento de risco para atividades escoteiras . Ao compreender risco e segurança você será capaz de realizar atividades com um nível de aventura apropriado para os jovens.
5. Preparação Técnica e Teórica. Nunca pare de aprender. O formação de adultos do Movimento Escoteiro é bem interessante, mas ainda é incompleta do ponto de vista técnico e de competências. Ser Insígnia da Madeira hoje, na minha opinião, apenas dá uma ideia sobre as nuances do Movimento em si. A formação atual de adultos com Preliminar, Básico, Avançado e demais cursos técnicos, não forma bons chefes, é uma formação bastante teórica que é necessária, mas falta o componente prático, falta competência pessoal. Busque e complete a sua formação em cursos dentro e fora do Movimento, tais como: curso de vela, curso de canoagem, curso de formação de líderes, curso de navegação, cursos de resgate, curso de educadores ao ar livre, curso de técnicas verticais, etc.
6. Aprenda Primeiros Socorros. Seja capaz de prestar atendimento pré hospitalar em áreas sem o SAMU por perto. O curso deve ter entre 16 a 20 horas, realizado em 2 dias e 2 noites e deve atender a uma grande variedade de tópicos de primeiros socorros para pessoas que trabalham e vivem na natureza e ambiente urbano. Este padrão de curso, tipo WFA (Wilderness First Aid) é modelo usado por associações escoteiras, diversas empresas e órgãos governamentais na América do Norte, Inglaterra, Nova Zelândia e em outras partes do planeta. O objetivo é ter conhecimentos para que sejam realizados primeiros socorros em áreas urbanas e áreas remotas, onde o adulto tenha condições de oferecer um suporte básico de vida até a chegada de pessoas com treinamento e responsabilidade superiores (SAMU, bombeiros, resgate). Esta preparação também deve oferecer ferramentas para que traumas e situações mais simples possam ser resolvidos da forma mais adequada possível. O objetivo é que o adulto desenvolva seu melhor julgamento para situações onde há risco de morte, traumas e ferimentos mais simples. Veja e participe da iniciativa de Insígnia de Primeiros Socorros para Adultos https://www.facebook.com/groups/409642179226662/
7. Aumente seu Nível de Aventura. Independente se você foi membro juvenil dentro do Escotismo ou se acabou de entrar como adulto, você precisa entender que o sucesso do movimento não se deve às “gincanas alegres” de sábado a tarde ou a uma forma simples de escotismo urbano. O sucesso do movimento no mundo se deve ao componente de vida ao ar livre e de aventura. Assim sendo, aumente seu nível de aventura saindo para caminhadas, acampamentos, escaladas, remadas, corrida de orientação, corrida de aventura, grandes expedições, tudo isso fora do movimento para que seu conhecimento e competências sejam ampliados. É possível ver o resultado desse nível em atividades maiores, quando temos um nível de aventura mais ampliado, temos a capacidade de realizar atividades de aventura real e com significado e resultado positivo para os jovens.
8. Reconheça suas limitações. O fato de você ser diretor ou chefe da tropa, por exemplo, não significa que você é o "todo poderoso". Somos agentes de mudança, não podemos deixar o ego superar nossa missão dentro do Escotismo. Pare para refletir sobre suas atitudes dentro da sua seção e dentro da sua gestão. Reflita sobre seu real motivo para ser voluntário. Se não for para melhorar a educação de jovens, mude! Caso não consiga mudar, busque uma outra função, mas pense sobre suas limitações de tempo, limitações técnicas, limitações cognitivas, limitações físicas ou qualquer outra limitação que acredite ter. O objetivo deve ser sempre fazer com que o jovem supere as suas limitações, você não é a peça mais importante do movimento, somos um facilitador da mudança.
9. Valorização do adulto. Antes de tudo, aprenda a valorizar seu trabalho e o trabalho voluntário dos demais. Os diretores devem gerir seus escotistas como se ele fosse um gestor de recursos humanos. Caros diretores, trabalhem para criar um clima positivo dentro de sua unidade escoteira, aprenda a reconhecer e elogiar os adultos, considere a valorização deles fazendo com que eles paguem o mínimo possível em atividades, eles são voluntários e isso significa que não devem pagar para trabalhar. Pensem em como podem reduzir os custos desses heróis e heroínas que todos os sábados fazem um trabalho sensacional para educar jovens.
10. Transparência. Você é o gestor financeiro da sua Unidade Escoteira, ou o diretor? Você tem acesso às finanças, ao orçamento ou toma decisões acerca de como o dinheiro da Unidade, do Distrito ou da Região é gasto? A resposta é sim? Então por que não coloca o balancete trimestral, o balanço anual ou mesmo uma prestação de contas mensal disponível online na página da sua Unidade Escoteira na internet? Primeiro: vai mostrar transparência, segundo: permite que os colaboradores vejam como o dinheiro está sendo bem empregado, terceiro: mostra seriedade da organização. Monte um orçamento onde consiga envolver o máximo de adultos, onde as pessoas têm voz sobre a forma como querem que o dinheiro seja empregado. O dinheiro não é seu.
2. Atitude Positiva. Devemos sempre ter uma atitude positiva com relação às nossas ações e aos demais. Não custa nada tratarmos as pessoas como queremos ser tratamos. Ter uma mente orientada à solução e não a problemas. Tenha a capacidade de reconhecer os erros pessoais, erros dos demais e das atividades, mas também de direcionar sugestões para os acertos.
3. Trabalhe em Equipe. Ensinamos aos jovens como trabalhar em equipe, mas deixamos a desejar quando passamos para o nível adulto. Pense na sua postura em atividades distritais ou regionais. Você faz algo pelos demais e pelo bem da atividade? Sabe se comunicar de forma efetiva com sua equipe? Sabe fazer sem esperar que peçam? Consegue enxergar o que precisa ser feito?
4. Segurança. Considere a gestão de risco e segurança em atividades ao ar livre. Leia o POR e o livro Padrões de Atividades, esses são pontos básicos e iniciais com relação à gestão de risco dentro do Movimento, em seguida, vá além. Busque informações de como identificar perigos e riscos, aprenda em profundidade sobre gestão de segurança ao ar livre. Aprenda a fazer um relatório e levantamento de risco para atividades escoteiras . Ao compreender risco e segurança você será capaz de realizar atividades com um nível de aventura apropriado para os jovens.
5. Preparação Técnica e Teórica. Nunca pare de aprender. O formação de adultos do Movimento Escoteiro é bem interessante, mas ainda é incompleta do ponto de vista técnico e de competências. Ser Insígnia da Madeira hoje, na minha opinião, apenas dá uma ideia sobre as nuances do Movimento em si. A formação atual de adultos com Preliminar, Básico, Avançado e demais cursos técnicos, não forma bons chefes, é uma formação bastante teórica que é necessária, mas falta o componente prático, falta competência pessoal. Busque e complete a sua formação em cursos dentro e fora do Movimento, tais como: curso de vela, curso de canoagem, curso de formação de líderes, curso de navegação, cursos de resgate, curso de educadores ao ar livre, curso de técnicas verticais, etc.
6. Aprenda Primeiros Socorros. Seja capaz de prestar atendimento pré hospitalar em áreas sem o SAMU por perto. O curso deve ter entre 16 a 20 horas, realizado em 2 dias e 2 noites e deve atender a uma grande variedade de tópicos de primeiros socorros para pessoas que trabalham e vivem na natureza e ambiente urbano. Este padrão de curso, tipo WFA (Wilderness First Aid) é modelo usado por associações escoteiras, diversas empresas e órgãos governamentais na América do Norte, Inglaterra, Nova Zelândia e em outras partes do planeta. O objetivo é ter conhecimentos para que sejam realizados primeiros socorros em áreas urbanas e áreas remotas, onde o adulto tenha condições de oferecer um suporte básico de vida até a chegada de pessoas com treinamento e responsabilidade superiores (SAMU, bombeiros, resgate). Esta preparação também deve oferecer ferramentas para que traumas e situações mais simples possam ser resolvidos da forma mais adequada possível. O objetivo é que o adulto desenvolva seu melhor julgamento para situações onde há risco de morte, traumas e ferimentos mais simples. Veja e participe da iniciativa de Insígnia de Primeiros Socorros para Adultos https://www.facebook.com/groups/409642179226662/
7. Aumente seu Nível de Aventura. Independente se você foi membro juvenil dentro do Escotismo ou se acabou de entrar como adulto, você precisa entender que o sucesso do movimento não se deve às “gincanas alegres” de sábado a tarde ou a uma forma simples de escotismo urbano. O sucesso do movimento no mundo se deve ao componente de vida ao ar livre e de aventura. Assim sendo, aumente seu nível de aventura saindo para caminhadas, acampamentos, escaladas, remadas, corrida de orientação, corrida de aventura, grandes expedições, tudo isso fora do movimento para que seu conhecimento e competências sejam ampliados. É possível ver o resultado desse nível em atividades maiores, quando temos um nível de aventura mais ampliado, temos a capacidade de realizar atividades de aventura real e com significado e resultado positivo para os jovens.
8. Reconheça suas limitações. O fato de você ser diretor ou chefe da tropa, por exemplo, não significa que você é o "todo poderoso". Somos agentes de mudança, não podemos deixar o ego superar nossa missão dentro do Escotismo. Pare para refletir sobre suas atitudes dentro da sua seção e dentro da sua gestão. Reflita sobre seu real motivo para ser voluntário. Se não for para melhorar a educação de jovens, mude! Caso não consiga mudar, busque uma outra função, mas pense sobre suas limitações de tempo, limitações técnicas, limitações cognitivas, limitações físicas ou qualquer outra limitação que acredite ter. O objetivo deve ser sempre fazer com que o jovem supere as suas limitações, você não é a peça mais importante do movimento, somos um facilitador da mudança.
9. Valorização do adulto. Antes de tudo, aprenda a valorizar seu trabalho e o trabalho voluntário dos demais. Os diretores devem gerir seus escotistas como se ele fosse um gestor de recursos humanos. Caros diretores, trabalhem para criar um clima positivo dentro de sua unidade escoteira, aprenda a reconhecer e elogiar os adultos, considere a valorização deles fazendo com que eles paguem o mínimo possível em atividades, eles são voluntários e isso significa que não devem pagar para trabalhar. Pensem em como podem reduzir os custos desses heróis e heroínas que todos os sábados fazem um trabalho sensacional para educar jovens.
10. Transparência. Você é o gestor financeiro da sua Unidade Escoteira, ou o diretor? Você tem acesso às finanças, ao orçamento ou toma decisões acerca de como o dinheiro da Unidade, do Distrito ou da Região é gasto? A resposta é sim? Então por que não coloca o balancete trimestral, o balanço anual ou mesmo uma prestação de contas mensal disponível online na página da sua Unidade Escoteira na internet? Primeiro: vai mostrar transparência, segundo: permite que os colaboradores vejam como o dinheiro está sendo bem empregado, terceiro: mostra seriedade da organização. Monte um orçamento onde consiga envolver o máximo de adultos, onde as pessoas têm voz sobre a forma como querem que o dinheiro seja empregado. O dinheiro não é seu.
Acredito que seja possível ser e ter uma postura profissional com menos mediocridade em um Movimento único onde os adultos são voluntários.
Edmilson Fonseca
Escoteiro